segunda-feira, 20 de março de 2017

PAULO MENOTTI DEL PICCHIA

Paulo Menotti Del Picchia nasceu em São Paulo no dia 20 de março de 1892 e morreu em São Paulo no dia 23 de agosto de 1988. Grande poeta, jornalista, tabelião, advogado, político, romancista, cronista, pintor e ensaísta brasileiro. Com cinco anos de idade mudou-se para a cidade de Itapira, interior de São Paulo, onde foi aluno de Jacomo Stávale (1882-1956). Menotti Del Picchia foi Bacharel em Direito pela Faculdade do Largo de São Francisco, formado em 1913. Nesse ano publicou "Poemas do Vício e da Virtude", seu primeiro livro de poesias. Na cidade de Itapira foi agricultor e advogado militante; lá criou o jornal político "O Grito" e escreveu os poemas Moisés e Juca Mulato. Colaborou em vários jornais, entre os quais Correio Paulistano, Jornal do Comércio e Diário da Noite. Em 1924 criou, com Cassiano Ricardo (1895-1974) e Plínio Salgado (1895-1975), o "Movimento Verdamarelo", de tendência nacionalista. Publicou vários romances, entre eles Flama e Argila, O Homem e a Morte, Republica 3000 e Salomé, além de livros de ensaios e de crônicas. Foi membro do Partido Republicano Paulista durante a República Velha, participou da Revolução de 1932 como ajudante de ordens do governador Pedro de Toledo. Escreveu um livro sobre a revolução de 1932, chamado A Revolução paulista.
Exerceu vários cargos públicos. Foi o primeiro diretor do Departamento de Imprensa e Propaganda do Estado de São Paulo; deputado estadual em duas legislaturas, membro da constituinte do Estado de São Paulo e deputado federal pelo Estado de São Paulo em três legislaturas. Presidiu a Associação dos Escritores Brasileiros, seção de São Paulo. Foi agraciado com o título de "Intelectual do Ano", em 1968, e aclamado "Príncipe dos Poetas Brasileiros", em 1982.
Em 1960, recebeu o Prêmio Jabuti de poesia, concedido pela Câmara Brasileira do Livro. Destacam-se em sua obra poética os livros Juca Mulato (1917), Máscaras (1920), A Angústia de D. João (1922) e O Amor de Dulcinéia (1931). A poesia de Menotti del Picchia vincula-se à primeira geração do Modernismo. Em 1984, recebeu o Prêmio Moinho Santista - Categoria Poesia.
Morreu em São Paulo, no dia 23 de agosto de 1988. Seu corpo foi velado na Academia Paulista de Letras, da qual também era membro, e sepultado no Cemitério São Paulo. Em sua homenagem, foram fundados na cidade de Itapira o Parque Juca Mulato e a Casa Menotti Del Picchia (24 de março de 1983) onde podem ser vistos objetos e livros que pertenciam ao autor.



MENOTTI DEL PICCHIA

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