quarta-feira, 15 de março de 2017

GILBERTO FREYRE

Gilberto de Mello Freyre nasceu em Recife no dia 15 de março de 1900 e morreu em Recife no dia 18 de julho de 1987. Foi um polímato brasileiro. Como escritor, dedicou-se à ensaística da interpretação do Brasil sob ângulos da sociologia, antropologia e história. Foi também jornalista, autor de ficção, poeta e pintor. Filho de Alfredo Freyre (?)juiz e catedrático de Economia Política da Faculdade de Direito do Recife e de Francisca de Mello Freyre (?). Gilberto Freyre é de família brasileira antiga, descendente dos primeiros colonizadores portugueses do Brasil. Em suas palavras: "um brasileiro que descende de gente quase toda ibérica, com algum sangue ameríndio e fixada há longo tempo no país". Tem antepassados portugueses, espanhóis, indígenas e holandeses. Seu primeiro contato com a literatura foram As Viagens de Gulliver. Custou a aprender a escrever, fazendo-se notar pelos desenhos. Teve aulas particulares com o pintor Jerônimo José Telles Júnior (1851-1914), que reclamava de sua insistência em deformar os modelos. Começou a aprender a ler e escrever em inglês com Mr. Williams, que elogiava seus desenhos. Em 1909, faleceu sua avó materna, que vivia a mimá-lo por supor que tinha problemas sérios de aprendizado, pela dificuldade em aprender a escrever. Ocorrem suas primeiras experiências rurais de menino de engenho, nessa época, quando passa temporada no Engenho São Severino do Ramo, pertencente a parentes seus. Mais tarde escreverá sobre essa primeira experiência numa de suas melhores páginas, incluída em Pessoas, coisas & animais. Quando jovem, tornou-se protestante batista, chegando a ser missionário e a frequentar igrejas batistas norte-americanas. Foi estudar nos Estados Unidos, quando desencantou-se com o protestantismo batista e tornou-se sem religião, embora esposando uma cosmovisão cristã e vendo com simpatia o catolicismo popular e o xangô do Recife.
Recebeu da Rainha Elizabeth II o título de Sir, sendo um dos poucos brasileiros detentores desta alta honraria da coroa britânica.
Sobre Freyre, falou José Bento Renato Monteiro Lobato (1882-1948): "O Brasil do futuro não vai ser o que os velhos historiadores disserem e os de hoje repetem. Vai ser o que Gilberto Freyre disser. Freyre é um dos gênios de palheta mais rica e iluminante que estas terras antárticas ainda produziram".

Gilbero Freyre recebe os seguintes prêmios: Prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras (1963) e o Prêmio Jabuti de Literatura nos anos 1970, 1973 e 1980.


GILBERTO FREYRE

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