quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

RUBEM BRAGA

Nascido em Cachoeiro do Itapemirim/ES, em 12 de janeiro de 1913 e faleceu na cidade do Rio de Janeiro/RJ, em 19 de dezembro de 1990.  Foi cronista, repórter, editorialista, poeta, tradutor e crítico de artes plásticas. Fez seus primeiros estudos na cidade natal, onde escreve para o jornalzinho “O Itapemirim”.
Inicia-se no jornalismo profissional ainda estudante, fazendo reportagens e assinando crônicas diárias no jornal “Diário da Tarde”. Forma-se bacharel pela Faculdade de Direito de Belo Horizonte em 1932, mas não exerce a profissão. Neste mesmo ano, cobre a Revolução Constitucionalista deflagrada em São Paulo, na qual chega a ser preso. Transferindo-se para Recife/PE, dirige a página de crônicas policiais no “Diário de Pernambuco”. Nesta cidade funda o periódico “Folha do Povo”. Em 1936 lança seu primeiro livro de crônicas “O Conde e o Passarinho” e funda em São Paulo a revista “Problemas”, além de outras.
Rubem Braga faz diversas viagens ao exterior, onde desempenha função diplomática e atua como correspon­dente em jornais brasileiros. Após seu regresso, exerce o jornalismo em várias cidades do País, fixando domicílio no Rio de Janeiro, onde escreve crônicas e críticas literárias para o “Jornal Hoje”, da Rede Globo de Televisão. Sua vida como jornalista registra a colaboração em inúmeros perió­dicos além da participação em várias antologias, entre elas a “Antologia dos Poetas Contemporâneos”.
Desde que surge para a literatura, na década de 30, o “Sabiá da Crônica”, como o chamava Stanislaw Ponte Preta, encanta o leitor brasileiro. Retratando com limpidez o complexo cotidiano do País, Rubem Braga dá à crônica brasileira uma nova dimensão que somente os grandes escritores sabem dar: a universalidade.

RUBEM BRAGA

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